Oh, ninfas de cantos tortuosos que pulsam
Ah, damas de caminhos que se inventam
As ninfas me encantam
Mas as damas me apetecem
As ninfas confusas brincam
Mas as damas tecem
As ninfas sonham
Mas as damas aprontam
As ninfas são crianças indecisas
Mas as damas são de verdade decididas
As ninfas roubam minha calma
Mas as damas levam minha alma
As ninfas duvidam do que quer
Mas as damas têm o que quiser
As ninfas se vestem de levadas
Mas damas as quero malvadas
As ninfas indescritíveis cheias de ternura
haverão de sempre ter seu lugar
Mas as damas despudoradamente verdadeiras, loucas
somente estas vão me levar
Fev/09 – Gi Lima
Um canto criado para que eu possa deixar meus pensamentos, devaneios, textos, e que outrem também possam fazer o mesmo...Bem vindo todos.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Verdadeiras
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Olhos Mar
Este poema é de um amigo, uma das pessoas mais inteligentes que já conheci, e que me incentivou a escrever.
Olhos Mar
Eu senti os teus olhos de oceano
Eu era a pedra sólida, parada
Eu senti os teus olhos de céu, todo o ano
Eu era a pedra desgastada, sofrida, amada.
09-1979
Eu senti teu sabor de sal e maresia
Eu era a pedra estagnada e fria
Eu senti teu amor de escuma efêmera e pura
Eu sou um seixo rolado que um dia foi pedra dura
Espuma branca, que penetra as entranhas da pedra fria
Que preenche os meandros vazios deixados pela solidão
Que refresca o ego aquecido pela euforia
Que se confunde hoje com o que sinto; paixão
Em 02-02-06 – Paz ( José da Paz Barros Sobrinho)
Consciência
Trechos retirados de um livro que li há alguns anos – O homem da minha vida
“De todos os males que afetam a humanidade, o pior (mais amargo), é que precisamos ter consciência de muita coisa, e controle de nada!”
“A consciência não impede que cometamos pecados, mas infelizmente nos impede de desfrutá-los”
- Manuel Vázquez Montalbán
Fev/09 – By Gi Lima
Que amor é este?
Que amor é este?
Que atormenta
Que narcotiza
Que agoniza
Desagrega e traz a tormenta
Que amor é este?
Que aprisiona
Que destrói
Que arrebata
Nem uma nuvem de espuma constrói
Que amor é este?
Que amordaça
Que ilude
Que Cala
Já não tens mais graça
Que amor é este?
Que segrega
Que aterroriza
Que transtorna
E, vil se transforma
Que amor é este?
Que cerceia
Que despreza
Que trama
Que amor é este?
Cheio de palavras vãs
E de falsas promessas
A moralidade já não interessas
Que amor é este?
Que intimida
Que agride
Que ceifa
Que amor é este?
Que mina
Que míngua
Que mascara
Que amor é este?
De um pai zeloso
A padrasto monstruoso
Que amor é este?
Descaradamente enganador
Que causa sofrimento, e traz pavor
Da pureza, hoje é eiva, é dor
Que ódio é este?
Fev/09 – Gi Lima